O sorgo, também chamado milho-zaburro no Brasil, é o 5° cereal mais importante no mundo, antecedido pelo trigo, arroz, milho e a cevada. Em Moçambique, constitui um dos alimentos básicos da população. 
Basicamente, existem quatro tipos de sorgo – granífero, sacarino, vassoura e forrageiro. 

Sorgo granífero um tipo de sorgo de porte baixo, altura de planta até 170cm, que produz na extremidade superior, uma panícula (cacho) compacta de grãos. Nesse tipo de sorgo o produto principal é o grão. Todavia, após a colheita, como o resto da planta ainda se encontra verde, pode ser usada também como feno ou pastejo. 

Sorgo sacarino é um tipo de sorgo de porte alto, altura de planta superior a dois metros, caracterizado, principalmente, por apresentar colmo doce e suculento como o da cana-de-açúcar. A panícula (cacho) é aberta e produz poucos grãos (sementes). Na nossa região pode ser utilizado como sorgo forrageiro, na forma de silagem e de corte. Todo sorgo sacarino pode ser forrageiro.

 Sorgo vassoura um tipo de sorgo que apresenta como característica principal a panícula (cacho) na forma de vassoura. Tem importância regionalizada, principalmente no Rio Grande do Sul, onde é usado na fabricação de vassouras. É conhecido em algumas regiões do Brasil por melga.

Sorgo forrageiro é um tipo de sorgo de porte alto, altura de planta superior a dois metros, muitas folhas, panículas (cachos) abertas, com poucas sementes, elevada produção de forragem e adaptado ao Agreste e Sertão de Pernambuco. Existe sorgo forrageiro que possui colmo doce. Nesse caso, pode ser chamado também de sorgo sacarino.

A área total de sorgo no BR é estimada em 736,4 mil hectares, e deverá apresentar um aumento de 0,6% em relação ao efetivado na temporada anterior. Na Paraíba, por fatores econômicos, o produtor paraibano tradicionalmente explora o sorgo forrageiro, destinado à formação de silagem para consumo dos seus rebanhos. Soma-se a isso, a substituição de áreas destinadas à cultura por outra de maior relevância comercial. Em relação ao sorgo granífero a cultura da safra 2019 está em torno de 0,2 mil hectares, e produtividade com a média de 1.700 kg/ha. Para esta safra a área foi mantida, e a produtividade estima-se 1.600kg/ha. Na Bahia, estimam-se que sejam cultivados 81,4 mil hectares, redução de 22% em relação à safra passada. Essa redução na área do sorgo, registrada no Centro- -Sul, motivada pela mudança de comportamento do produtor, que após sucessivos anos agrícolas com estiagem, optou pela produção de silagem de sorgo ou invés de colher o grão. O plantio foi realizado em 50% da sua área total. Pelo fato do sorgo ser resistente a estresse hídrico, a umidade do solo não resulta em grande preocupação, caso esse fator aconteça na região produtora. Estima-se um aumento de produtividade de 48,9% em relação à safra passada. Em Goiás, chuvas com bons volumes estendem a janela de plantio do milho segunda safra. Algumas áreas de sorgo estão em início de plantio no estado, porém, com o atraso do plantio do milho estado safra, o plantio deve se concentrar a partir do início de março, após a finalização do plantio do milho segunda safra. Alguns informantes relatam o aumento na demanda por sementes de sorgo nesta safra em virtude da proximidade do fim da janela ideal para o plantio do milho segunda safra, o que pode refletir em um aumento da área de sorgo, outras informações apontam, no entanto, que devido aos preços atrativos do milho, ocorrerá um prolongamento do plantio do milho segunda safra até março, podendo, com isso, reduzir a área de sorgo no estado, porém somente a partir do próximo mês será possível aferir essas informações. As empresas oferecem bons preços para pagamento futuro, acima de R$ 32 a saca de 60 quilos. Estima-se que sejam cultivados 264,9 mil hectares, aumento de 1,1% em relação à safra passada.

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